Das telas do cinema para as telas de pintura

Do filme

"A noite" de Antonioni

e

"Hable con ella" de Almodovar

a solidão a dois...

Olhares que se distanciam...

Olhares entre cruzados.


Cruza e recusa.

Um olhar sobre um olhar...

sobre olhares que não se olham...

um fazer sobre o feito que não faz...

DO COTIDIANO PARA AS TELAS

De uma propraganda de esmalte, um momento de isolamento, de total absorção que permite uma exposição de parte do corpo.

Uma certa inocencia, mas ao mesmo tempo,uma sensualidade que conforma um ato simples e comum entre as mulheres: pintar as unhas...

Retirar fotos de revistas, jornais e recriar o espaço,

mudar o contexto da imagem para permitir ao espectador criar

outras verdades apartir da sua imaginação

o banal do cotidiano

As imagens sempre me exercem grande fascinio, embora nem sempre elas condizem com a verdade. Através da linguagem da pintura, busco deixar visíveis sentimento verdadeiros ligados a ideia da incomucabilidade dos afetos, de esvaziamneto, do silencio compartilhado.

Quero poder captar a banalidade do cotidiano humano, onde as sutilezas escondidas nas imagens são capazes de provocar sensações nem sempre explicaveis, mas que criam um clima capaz de despertar um sentimento que se revele na poesia do instantaneo.