"É a ação de abrir passagem através de uma parede de ferro invisível que parece situar-se entre o que se sente e o que se pode.Na minha opinião, pra atravessar esta parede, de nada adianta bater nela com força e sim miná-la, perfurá-la, limando-a lentamente com muita paciencia"
Van Gogh -( Cartas a Theo - 08-09-1888.)
Olhar como forma de Pensar
Mario Schuster
Cada vez mais vivemos num mundo onde tudo é produzido para ser visto e a maioria das informações recebidas é dada por imagens. O homem de hoje é um ser predominantemente visual. A imagem foi levada ao extremo. Há uma proliferação exacerbada de imagens, e cuja repetição não apenas as banalizam como as transforma em estereótipos, e as diferença entre a realidade e a ficção parecem ser frágeis. Tudo já foi visto, todas as realidades já foram vividas e todos os lugares visitados. Então resta a dúvida, apontada por Peixoto (1988, p.361), como “olhar quando tudo ficou indistinguível, quando tudo parece a mesma coisa”? Ainda para Peixoto (1988) deve-se procurar ver o essencial: as formas puras, desbanalizar a imagem pela reintrodução da imaginação do olhar de quem vê a imagem pela primeira vez. Olhar para dentro da imagem, descobrindo os mais diversos significados que ela possa ter. A ilusão, que nos cativa e nos fascina, se dissolve quando olhamos com o interesse da atenção, e a atenção é uma escolha como possibilidades. Para Peixoto (1996, p.4), “Mostrar como as coisas são feitas dá uma espécie de naturalidade que é o segredo e a beleza da imagem silenciosa.”
De acordo com Peixoto (1996), a transformação do mundo pela mídia em uma infinidade de imagens, dificulta a percepção do sensível das coisas, daquilo que não é visível. Diz ainda que a nossa percepção está ligada ao aumento da velocidade da vida contemporânea, da rapidez com que as imagens nos são mostradas e da rapidez com que as olhamos. O que altera a nossa percepção de espaço e tempo, por isso “O olhar contemporâneo não tem mais tempo”, ( PEIXOTO 1996, p.79).
Segundo Kandinsky (1982, apud PEDROSA,p.131) a obra de arte compõem-se de dois elementos: o interior e o exterior. O interior é a emoção da alma do artista e esta emoção tem a capacidade de despertar uma emoção idêntica no observador: E é esta experiência de ver, de acordo com Novaes (1988, p.33) “que serviria para pensar”.
Esta percepção requer um olhar de quem olha como se estivesse espiando, vigiando, onde as sutilezas percebidas são apenas insinuadas através das imagens.
Peixoto, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas,S.Paulo:Ed.SENAC,1976
Peixoto,Nelson Brissac. Olhar do Estrangeiro, in NOVAES, Adauto.(org) O OLHAR. S. Paulo: Companhia das Letras,1988
Pedrosa, Israel. Da cor a cor inexistente. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1982
Mario Schuster
Cada vez mais vivemos num mundo onde tudo é produzido para ser visto e a maioria das informações recebidas é dada por imagens. O homem de hoje é um ser predominantemente visual. A imagem foi levada ao extremo. Há uma proliferação exacerbada de imagens, e cuja repetição não apenas as banalizam como as transforma em estereótipos, e as diferença entre a realidade e a ficção parecem ser frágeis. Tudo já foi visto, todas as realidades já foram vividas e todos os lugares visitados. Então resta a dúvida, apontada por Peixoto (1988, p.361), como “olhar quando tudo ficou indistinguível, quando tudo parece a mesma coisa”? Ainda para Peixoto (1988) deve-se procurar ver o essencial: as formas puras, desbanalizar a imagem pela reintrodução da imaginação do olhar de quem vê a imagem pela primeira vez. Olhar para dentro da imagem, descobrindo os mais diversos significados que ela possa ter. A ilusão, que nos cativa e nos fascina, se dissolve quando olhamos com o interesse da atenção, e a atenção é uma escolha como possibilidades. Para Peixoto (1996, p.4), “Mostrar como as coisas são feitas dá uma espécie de naturalidade que é o segredo e a beleza da imagem silenciosa.”
De acordo com Peixoto (1996), a transformação do mundo pela mídia em uma infinidade de imagens, dificulta a percepção do sensível das coisas, daquilo que não é visível. Diz ainda que a nossa percepção está ligada ao aumento da velocidade da vida contemporânea, da rapidez com que as imagens nos são mostradas e da rapidez com que as olhamos. O que altera a nossa percepção de espaço e tempo, por isso “O olhar contemporâneo não tem mais tempo”, ( PEIXOTO 1996, p.79).
Segundo Kandinsky (1982, apud PEDROSA,p.131) a obra de arte compõem-se de dois elementos: o interior e o exterior. O interior é a emoção da alma do artista e esta emoção tem a capacidade de despertar uma emoção idêntica no observador: E é esta experiência de ver, de acordo com Novaes (1988, p.33) “que serviria para pensar”.
Esta percepção requer um olhar de quem olha como se estivesse espiando, vigiando, onde as sutilezas percebidas são apenas insinuadas através das imagens.
Peixoto, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas,S.Paulo:Ed.SENAC,1976
Peixoto,Nelson Brissac. Olhar do Estrangeiro, in NOVAES, Adauto.(org) O OLHAR. S. Paulo: Companhia das Letras,1988
Pedrosa, Israel. Da cor a cor inexistente. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1982
Da busca da retratação cientifica da fauna brasileira no livro HISTORIA NATURALIS BRASILIE, escrito e publicado na Holanda em 1648 por Guilherme Piso, Gerg Marcgrave, Franz Post e Albert Eckhout, cientistas e artistas que em 1636 vieram ao Brasil na comitiva de Mauricio de Nassau, à artificialidade contemporânea de aves e pássaros em porcelana.
In 1642, the Holland occupy brasiliannortheast. Mauricio de Nassau came to Brazil govern and with him, same cientist and artist came too. HISTORIA NATURALIS BRASILIE, is a cientificbook published in 1648 about brasilian nativebirds.
De la busqueda de la retratacion cientifica de la fauna brasileña,publicada en el libro Historia Naturalis Brasilie, en Holanda en la fecha de 1648,por artistas que veniram junto com la Comitiva de Mauricio de Nassau,invasor holandes,hasta la artificialidad contemporanea de pajaros en porcelana
In 1642, the Holland occupy brasiliannortheast. Mauricio de Nassau came to Brazil govern and with him, same cientist and artist came too. HISTORIA NATURALIS BRASILIE, is a cientificbook published in 1648 about brasilian nativebirds.
De la busqueda de la retratacion cientifica de la fauna brasileña,publicada en el libro Historia Naturalis Brasilie, en Holanda en la fecha de 1648,por artistas que veniram junto com la Comitiva de Mauricio de Nassau,invasor holandes,hasta la artificialidad contemporanea de pajaros en porcelana
È a natureza brasileira vista de duas formas diferentes. Uma com olhar de estrangeiro, onde o estranhamento do exotismo possui um interesse de pesquisa e da busca do conhecimento como forma de admiração. As imagens, feitas em aquarela, servem como ilustrações de livros e identificação das espécies que habitam livremente o meio ambiente
Two diferents form to show the brasilian nature.
One like a foreign eyes.The research about exotic. The waterpainting provide drawings for books and identification of news species.
Es la naturaleza brasileña mostradas de formas distintas. Una como un mirar de extranjero, en que el exotismo tiene un interes de investigacion y la busqueda del conocimiento se le transforma en admiracion.Las acuarelas identifican las especimes y ilustran los libros.
Uma outra, com o distanciamento do natural. Onde a natureza é reinventada com pássaros de cerâmica e a admiração possui um caráter meramente decorativo.
Other, with estrangemant of the Natural. The nature have a new form : ceramics birds.Admiracion is adorned only.
Una otra forma tiene el distanciamiento del natural. La naturaleza es inventada con pajaros de ceramica y la admiracion es de caracter solamente decorativo.
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