As linhas imaginárias que cortam a terra em fatias, calculadas através da exatidão da matematica e, que pelo paralelo 30 divide o Sul do resto do Brasil criam também no imaginário de quem habita este espaço, um local chamado querencia. Onde a vastidão da paisagem, o homem e seus afazeres tem caracteristcas peculiares que se complementam no dia a dia dessas terras.
A dureza do metal, a cuia, o couro, o cavalo e o cusco que estão retratados nestes trabalhos, mais que simples objetos ou fatos da natureza do cotidiano , representam valores que fazem parte deste povo chamado gaúcho.
São 14 desenhos em pastel seco e 4 aquarelas expostos até 29 de setembro no Centro Cultural Basilio Conceição, em Arroio Grande
SALÃO DE ARTES DE ARROIO GRANDE
Uma iniciatiava da Prefeitura Municipal de Arroio Grande.Uma forma de valorizar as Artes Plasticas da região.Participei nas modalidades de Pintura e Desenho
Nas três pinturas apresentadas, busco captar a poesia da tranqüilidade das cidades do interior da região sul do Brasil, aqui bem representada por Arroio Grande, onde o tempo flui sem a pressa das grandes cidades. Onde o olhar lento , mas atento, permite desfrutar do que a natureza nos oferece, e o espaço urbano pode possibilitar o habito do convívio amigável entre as pessoas.
O uso da técnica de aquarela sobre papel proporciona uma imagem fluída, límpida, que tenta remeter ao imaginário das recordações daqueles que estão longe da sua terra natal.
Senhor dos Desertos : desenho a nanquim
Traduzir a figura do gaucho tradicional e idealizado, onde as imagens do homem e cavalo formam uma única figura que cortam a amplidão do pampa. Homem e natureza. Sentimentos mundanos e idéias de liberdade. Um mundo sem fronteiras, em que o personagem ajuda a formar a identidade de um povo.
A figura do gaúcho funde-se com a do cavalo, formando um bloco único, indissolúvel e indivisível. O espaço em torno é a folha de papel em branco. A sombra projetada das imagens faz com que os personagem transitem neste cenário, onde o vazio é o espaço da imaginação.
TRINCOS TRANCAS
“...a casa é nosso canto no mundo.” (Bachelard,G. A Poética do Espaço)
Os trincos das portas de casas da cidade ,objetos que podem nos dar passagem para um local onde “lembranças são guardadas” e o tempo pode permanecer retido nos devaneios da memória, servem como fonte de imagens para este trabalho.
São retratados trincos de moradias da cidade de Pelotas, cuja história teima em resistir a especulação imobiliária.
As imagens possuem uma sequencia que são apresentadas em um conjunto de oito trabalhos. Os desenhos são realizados em pastel seco em papel cinza. Nos quatro primeiros, a intenção é valorizar a textura do material e as cores tendem imprimir uma certa austeridade. As formas adornadas dos objetos remetem a uma memória dos tempos áureos de uma época da historia da região.
Um quinto desenho, mostra um trinco com formato mais simples e serve como transição para os dois próximos desenhos que mostram os objetos pintados juntos com o seu entorno. Desta forma o espectador pode permitir-se indagar : será que cuidamos do que é nosso?
E o último desenho que é um portão com uma corrente e um cadeado.
Desta forma simples, busco mostrar a passagem do tempo e a relação do homem com os valores do espaço habitado : a casa, “nosso primeiro Universo”, e consequentemente com a sua cidade.
Os trincos das portas de casas da cidade ,objetos que podem nos dar passagem para um local onde “lembranças são guardadas” e o tempo pode permanecer retido nos devaneios da memória, servem como fonte de imagens para este trabalho.
São retratados trincos de moradias da cidade de Pelotas, cuja história teima em resistir a especulação imobiliária.
As imagens possuem uma sequencia que são apresentadas em um conjunto de oito trabalhos. Os desenhos são realizados em pastel seco em papel cinza. Nos quatro primeiros, a intenção é valorizar a textura do material e as cores tendem imprimir uma certa austeridade. As formas adornadas dos objetos remetem a uma memória dos tempos áureos de uma época da historia da região.
Um quinto desenho, mostra um trinco com formato mais simples e serve como transição para os dois próximos desenhos que mostram os objetos pintados juntos com o seu entorno. Desta forma o espectador pode permitir-se indagar : será que cuidamos do que é nosso?
E o último desenho que é um portão com uma corrente e um cadeado.
Desta forma simples, busco mostrar a passagem do tempo e a relação do homem com os valores do espaço habitado : a casa, “nosso primeiro Universo”, e consequentemente com a sua cidade.
O DIA QUE TURNER CHEGOU A PELOTAS
Oleo/carvão sobre papel
2.20 CM X 1.20
Participou de uma mostra no Laranjal Praia Club-Pelotas em janeiro de 2010
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